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11º ECOH leva às escolas a arte de contar histórias

Apresentações em escolas, teatros e praças confirmam o valor da atividade que é tema central do Encontro de Contadores de Histórias

Walkiria Vieira

Contar histórias é uma arte. Bastante prestigiada nas escolas por alunos e educadores, a contação de histórias integra a grade curricular´. Ouvir, observar e acrescentar ao repertório uma história que pode ser passada adiante é uma das propostas da prática - especial para todas todas as fases de formação. Em Londrina, alunos da rede municipal de educação tiveram a oportunidade de receber em suas escolas apresentações presenciais do 11º ECOH (Encontro de Contadores de Histórias de Londrina).

Difundida por gerações, a prática é reconhecida pela transmissão de conhecimento oral. Ela é uma tradição muito antiga e importante para a preservação da cultura, de crenças e costumes. Após dois anos sem apresentações presenciais por causa da pandemia, os narradores voltam a se encontrar com o público, olho no olho, em escolas, teatros e praças. “O convite neste ano é para celebrar o reencontro depois de tanto tempo de isolamento e resgatar valores ancestrais que nos motivam a cooperar e transformar a realidade”, destaca Claudia Silva, coordenadora geral e curadora do ECOH.

O grupo Canastra Real de Salvador (BA) foi o escolhido para a abertura com o espetáculo Folia Crianceira, o baile do cancioneiro brincante pra pipocar. Além do grupo baiano, o ECOH trouxe Kiara Terra (Braga, Portugal), Paulo Federal (São Paulo, SP), Giuliano

Tierno (São Paulo, SP), Grupo Manuí (Sorocaba, SP), Camila Genaro (Santos, SP), Natali Felix (Osasco, SP), Rafael de Barros (SP) Cia. Solo (Rio de Janeiro, RJ); Daniella D`Andrea (Niterói, RJ); e Cia Som de Vento (Joinville, SC). De Londrina participam Cia. Andanças das Histórias, Cia Zoom, CLAC, Dani Fioruci, Edna Aguiar, Fio da Meada e Gilza Santos.

CONTAÇÂO INTEGRADA

O Centro de Educação Infantil Santo Antônio, que fica na região Sul de Londrina, recebeu no dia 9 de agosto a presença do Fio da Meada. Para a diretora da unidade, Angela Maria de Oliveira, uma atividade cultural muito bemvinda. Com 276 alunos - de quatro meses aos cinco anos de idade, a ação foi recebida com entusiasmo por todos. De acordo com a coordenadora pedagógica, Paula Borch, os professores estão trabalhando projetos artísticos com as crianças. “Nosso projeto de arte foi batizado de “Cúmplices de um resgARTE, e o convite do ECOH chegou a nós para somar”, explica.

De acordo com Borch, cada uma das turmas, conforme o desenvolvimento, está com um projeto em andamento. “Com projetos literários, de artistas plásticos e o resultado será por meio de exposição de telas de arte com visitações”, cita. Assim, o ECOH chegou em um momento bastante oportuno . “Dando continuidade ao nosso trabalho, totalmente ligado ao contexto educacional e contemplando todas as turmas da

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2022-08-16T07:00:00.0000000Z

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